Resenha
Se Eu Ficar
Autor: Gayle Forman
Editora: Novo Conceito
Páginas: 224
Sinopse:
A última coisa de que Mia se lembra é a música. Depois do acidente, ela ainda consegue ouvir a música. Ela vê o seu corpo sendo tirado dos destroços do carro de seus pais mas não sente nada. Tudo o que ela pode fazer é assistir ao esforço dos médicos para salvar sua vida, enquanto seus amigos e parentes aguardam na sala de espera... e o seu amor luta para ficar perto dela. Pelas próximas 24 horas, Mia precisa compreender o que aconteceu antes do acidente e também o que aconteceu depois. Ela sabe que precisa fazer a escolha mais difícil de todas.
OPINIÃO DELE:
Você gosta de chorar com um livro? Ou você gosta de um bom livro? Para ler Se Eu Ficar, você precisa escolher entre um e outro. E mais, pra chorar, você tem que ser um leitor que não necessita de muita profundidade na história para se envolver. Para mim, foi uma decepção. Parece que o único intuito da autora era atender à primeira opção.
Mia é uma menina comum, moradora do Oregon, com uma família feliz. Mas ela não se sente totalmente integrada. Sua maior excentricidade é tocar violoncelo e curtir música clássica, apesar de ter pais e namorado roqueiros. Seu pai é agora professor, sua mãe executiva e seu irmãozinho, Teddy, é uma criança adorável. Adam, o namorado, é membro da Shooting Star, uma banda de rock em início de carreira. Os dois se conheceram na escola durante as aulas de música e, mesmo sendo de círculos diferentes, apaixonaram-se. Ela, fã de música clássica, violoncelista e estudiosa. Ele, rockeiro e popular. Apesar das diferenças, o amor deles parece verdadeiro e longevo, até o período atual, em que eles provavelmente tomarão rumos diferentes por conta de suas opções profissionais. E a grande decisão que ela parecia ter que tomar era entre ir estudar música em Nova York ou continuar perto do namorado e sua banda.
Parecia.
Pois um acidente de carro envolvendo sua família muda tudo, logo no início da história (como o livro alterna passado e presente, o que contei acima vem um pouquinho depois do acidente).
E é aqui que a verdadeira escolha que Mia terá que fazer acontece, mesmo ela só se dando conta disso um pouco mais adiante. Não contarei qual escolha é essa, apesar de ela já estar meio implícita. Quer dizer, eu já li o livro sabendo do que se tratava tal escolha, mas talvez alguém não saiba...
A partir do acidente, Mia se encontra em uma condição incomum: desprendida de seu próprio corpo. Apesar do coma, ela pode circular pelo hospital, ouvir as pessoas, ver o que ocorre com sua família. Só não pode atravessar paredes, teletransportar-se para qualquer lugar, ser vista ou ouvida (afinal, seu corpo físico continua deitado em uma cama de UTI do hospital).
Um diferencial interessante do livro é a sua não divisão em capítulos numerados e separados. A divisão é temporal: em horas e minutos do dia do acidente. Particularmente, achei os personagens pouco profundos (ou circulares). O único que foge disso e tem um pouco de humanidade, pra mim, é o avô da menina, em uma bela (rara) passagem. No mais, a impressão que fiquei é que o único objetivo da autora é de fazer um livro triste ao extremo, como se isso fosse sinal de qualidade, perdendo várias oportunidades de deixá-lo mais real, mais complexo, mais profundo - com uma imperfeiçãozinha aqui, uma inversão de tendência ali... Pelo menos as últimas (duas, talvez três) páginas foram bem escritas.
O livro deu origem a um recém lançado filme que está sendo muito comentado. Mas começaram mal escalando uma quase loira pra fazer uma personagem necessariamente morena. Sinceramente, ler o livro eliminou qualquer vontade minha de vê-lo.
NOTA DELE:
Eu quando vi o trailer do filme, fiquei, nossa tenho que ler o livro antes de ver o filme , o livro desse ser mais profundo que o filme, que nada! Eu me decepcionei com livro, ainda não assisti o filme, pretendo, mas o livro não foi o que eu achei que fosse.
ResponderExcluirBeijos.
Nem me faleeee...
ExcluirO livro me desapontou demais.
Perdi muito a vontade de ver o filme, apesar de achar q eles devem ter explorado melhor as cenas de emoção no cinema, mas é apenas uma impressão...
Beijosss
Oi!
ResponderExcluirUltimamente só tenho visto resenhas negativas do livro. O que diminuiu bastante minhas expectativas sobre ele.
Já o filme está com criticas positivas.
Adorei sua resenha.
Beijos
Construindo Estante || Facebook
Oláaa.
ExcluirAcho que todo mundo se decepcionou com o livro. Quem será que gerou tanta expectativa positiva, né?
O filme deve ser melhor, mais bem adaptado mesmo =)
Ainda não vi, mas fiquei com essa impressão só pelo trailler.
Mas agora não tenho muita intenção de ir assistir... rs
To indo lá ver seu blog =)
Depois me ensina a colocar o link assim? Eu sou um zero à esquerda em muitas coisas de informática, imagina o quanto apanhamos pra fazer esse blog... kkkk
Bjoss
Olá!
ResponderExcluirSabe que me pediram para eu ler este livro há um tempinho... mas de cara já não senti vontade de lê-lo. Talvez porque a capa já seja do filme haha Mas sei lá, aquele negócio que tá todo mundo lendo... eu tenho um receio disso....
Bjos
Oii...
ExcluirÉ, a capa já não é muito convidativa por ser do filme, e ainda o livro não convence... kkkk
Pois é, to desistindo de ler livros porque os outros estão lendo. Acho melhor continuar com as minhas escolhas mesmo hehe.
Beijoss
Sua resenha é muito bem escrita, e enterrou qualquer vontade minha de ler esse livro.
ResponderExcluirOi Nanda.
ExcluirObrigado pelo elogio sobre a resenha.
Mas gostaria de dizer que nossa resenha não é pra desestimular qualquer leitura, já que gostos são bem diferentes.
O livro foi um sucesso a ponto de virar filme, né?
Mas se você já não tinha vontade de ler antes, eu entendo... rs
Bjos