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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Resenha: Bel Canto




Resenha

Bel Canto

Autor: Ann Patchett
Editora: Intrínseca
Páginas: 304

Sinopse:
Na casa do vice-presidente de algum país da América do Sul, uma elegante festa de aniversário está sendo realizada. O homenageado é o Sr. Hosokawa, poderoso empresário japonês. Roxanne Coss, soprano de fama internacional, fascina os convidados. É uma noite perfeita - até que um bando armado invade o local pelos dutos de ar-condicionado e torna todos os convidados reféns. O objetivo inicial era sequestrar o presidente, mas ele ficou em casa assistindo à novela. E assim, desde o início, nada sai como o esperado. 
No entanto, o que começa como um cenário de pânico e risco de vida evolui para algo completamente novo, com terroristas e reféns desenvolvendo laços inesperados e pessoas de diferentes países agindo como compatriotas. Compaixão, amizade e a possibilidade de um grande amor levam os personagens a esquecer a ameaça real que os cerca. 
Ao transitar pela mente e pelo coração de reféns e terroristas, Ann Patchett constrói um romance que revela uma humanidade profunda. Com sua voz sutilmente lírica e melódica, a autora faz de Bel Canto um lembrete sobre a transcendência e a beleza do amor.



OPINIÃO DELE:

Na capa do livro está a frase, atribuída ao San Francisco Chronicle, "O livro mais romântico escrito em anos, uma história extraordinária, formidável, mágica". Bom, pra mim o livro não tem nada de extraordinário, nem de mágico. Nem de longe é o mais romântico. Bel Canto não tem nada de ruim. Mas fica bem longe de formidável.

É a história de um sequestro. Um grupo de "terroristas", ou dissidentes políticos, invadem uma festa dada em favor do Sr. Hosokawa e fazem todos os convidados de refém. O empresário japonês viajara ao pobre país (não nomeado) da América do Sul - informação contida apenas na contracapa, mas imaginada por se tratar de um país espanhofônico - para uma enfadonha festa, se ela não fosse abrilhantada por Roxane Coss, uma famosa soprano americana contratada para a ocasião, de quem ele era fã. Com o intuito de atrair investimentos, muitos políticos do país e de outros lugares comparecem a festa na casa do vice-presidente Ruben Iglesias


Mas quando o grupo, comandado pelos generais Benjamin, Hector e Alfredo, interrompe o curso natural daquela noite, uma nova realidade se cria. Frustrados pela ausência do presidente do país, o único alvo daquela incursão, o impasse se dá: muitos reféns, algumas exigências políticas e um governo impassível. E assim está formado o cenário em que a história se passa.

Não há definição de um personagem principal. Pode ser a Roxane, pode ser o sr. Hosokawa. Mas para mim, é Gen, o intérprete pessoal do sr. Hosokawa. Pela diversidade linguística presente na casa, seu trabalho se torna fundamental.

Ainda acho importante citar alguns personagens dentre tantos outros. Carmem, pra mim a com maior empatia; Padre Arguedas, um padre extremamente simples mas apaixonado pela vida, por seu trabalho e pelas pessoas, que estava lá apenas por ser um amante de música clássica; Messner, o funcionário da Cruz Vermelha que servia como mediador. Há ainda uma enormidade de outros personagens como o sr. Thibauld (um embaixador francês apaixonado por sua mulher) que compõem a população da casa.

Achei o livro excessivamente descritivo em certos momentos. Personagens secundários tomam várias páginas do livro desnecessariamente. Além disso, a história não é muito movimentada, com pouca ação... Acabei demorando muito para lê-lo.

E para finalizar, achei o epílogo totalmente desnecessário e sem sentido. Mas prefiro encarar como um devaneio da autora.


NOTA DELE:






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