Resenha
Como Governar o Mundo
Autor: Parag Khanna
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Sinopse:
Este é um guia provocante e surpreendente sobre o futuro das relações internacionais: um sistema de administração dos problemas globais que rompe os impasses da perene oposição entre empresas e governos, Oriente e Ocidente, ricos e pobres, democracias e regimes autoritários, livre mercado e capitalismo de estado.
Assinado por Parag Khanna, o mais respeitado e inovador "acadêmico-aventureiro" de sua geração, Como Governar o Mundo - O Caminho para o Novo Renascimento apresenta uma atualidade caótica que se assemelha à Idade Média: impérios asiáticos, forças armadas ocidentais, países do Oriente Médio governados por xeques, cidades-estados atraentes, ricas empresas multinacionais, clãs de elite, fanáticos religiosos, hordas tribais e uma mídia poderosa que fermenta uma tempestade sempre imprevisível e arriscada. A obra é um manifesto atualíssimo em favor da diplomacia num mundo sem fronteiras.
OPINIÃO DELE:
Comprei esse livro por dois motivos: promoção da Intrínseca na Bienal e pela capa/título do mesmo, que me atraiu bastante. No entanto, minhas expectativas não foram correspondidas.
Eu tive muitas ressalvas com esse livro. Trata de um tema que eu gosto muito: diplomacia, sistema internacional e organizações internacionais. No entanto, o autor tem uma posição um tanto quanto radical, de que a diplomacia tradicional e as organizações multinacionais como a ONU estão fadadas ao fracasso, ou quase isso. Segundo ele, a solução para as grandes crises sociais como a fome, a miséria, o subdesenvolvimento dos países, seria o abandono do multilateralismo de Estado em favor de um maior envolvimento da sociedade civil e empresarial com a diplomacia, resultando numa "MEGADIPLOMACIA".
O conceito de envolvimento da sociedade civil com as ações sociais a nível internacional, o interesse nas questões econômicas de forma a proporcionar melhores oportunidades são boas ideias. Entretanto, o julgamento sobre o modelo atual (com primazia da ONU no cenário internacional), a meu ver, é muito radical. Mesmo porque mais adiante ele cita casos de sucesso de órgãos da ONU como o ACNUR, voltado para os refugiados. Achar que o sistema multilateral é anacrônico é um exagero, mesmo sendo o regionalismo algo desejável. Porém, quando ele prega soluções regionais, por exemplo o fortalecimento de entidades locais como a União Africana, e cita casos de sucesso da parceria público-privada, o livro fica interessante.
Por uma insistência nessa megadiplomacia, o livro fica muito cansativo no começo. Mas depois melhora. A partir de certo momento, o livro retrata muito bem situações atuais críticas e/ou curiosas, como é o caso do Afeganistão, do Paquistão, da Somália (e seus piratas) etc. A leitura dessas passagens se dá muito rapidamente, pois são questões muito interessantes passadas com riqueza de detalhes.
Outra coisa que não gostei foi da escolha do título. Não tem nada a ver com o conteúdo do livro. O problema não é apenas enganar ou não o leitor, mas também de não retratar com fidelidade seu conteúdo. Ao contrário, o título parece "brincar" com as questões que ele próprio propõe em seu decorrer.
Apesar de eu ser formado em Relações Internacionais, ter estudado para o concurso de diplomacia e ser apaixonado por esse ambiente e por questões como as que o livro trata, não gostei do mesmo. Ia dar a nota mais baixa, mas como ele prende a atenção em certos pontos, vai ganhar uma estrelinha extra.
NOTA DELE:
Parece ser bom!
ResponderExcluirVou tentar ler ;)
Beijinhos!!
http://www.coisasdakarina.com.br/
Eu não gostei muito, mas vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.
ExcluirPelo preço que paguei e até o preço que ele tá online vale.
Beijos
Gostei da dica.. Tem pra ler online? Estou seguindo! ❤ www.meninasurtei.com
ResponderExcluirAcho que não tem \=
ExcluirTá a venda na saraiva acho por R$14,00
Beijoss